Em dois anos, deve chegar ao mercado dos EUA e talvez ao Brasil a nova geração de sementes da Monsanto para soja e milho. O produto será resistente a três defensivos: glifosato, glufosinato e dicamba. Os testes já estão em estágio bem avançado no Centro de Aprendizado Monmouth, que fica na cidade de mesmo nome, no estado de Iowa (EUA). A reportagem do Canal Rural esteve lá nesta quarta-feira, dia 29.
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Em uma lavoura experimental de milho cultivada pela empresa, ficam muito evidentes as diferenças entre as plantas sem essas resistências, ladeadas pelas que são da nova geração (foto no alto da reportagem). Altos e vigorosos, os pés de milho com a nova tecnologia se mostraram mais preparados para lidar com os possíveis danos provocados por ervas daninhas.
“Hoje, as novas tecnologias chegam aos mercados americano e brasileiro com uma diferença pequena de tempo. Acredito que em dois ou no máximo três anos os produtores brasileiros vão poder fazer uso dessa quarta geração”, diz Troy Coziahr, gerente do centro de aprendizado. Já o milho com essa tecnologia está previsto para chegar ao mercado dois anos depois.
Vizinha à lavoura onde testa a quarta geração de suas sementes de soja e milho, a Monsanto já testa a tecnologia seguinte. Com lançamento previsto para depois de 2020 e com o nome de Flex, a quinta geração será resistente a todos os inibidores da Protox, ou seja, herbicidas que têm um mecanismo de ação que inibe a atuação da enzima protoporfirinogênio oxidase (PPO).
“Essa nova geração vai ajudar muitos produtores que sofrem com a erva daninha amaranto, por exemplo”, afirma Coziahr.
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