Localizada na parte Sul do Porto Novo, a área tem capacidade para abrigar uma plataforma. O projeto, em fase de elaboração, prevê triplicar a capacidade, além da construção de um dique molhado, com um pórtico para içar peças. Os valores e prazos do investimento não foram divulgados. Com o estaleiro, a Quip vislumbra ter maior competitividade em futuras licitações da Petrobras.
Para construir a P-63, o consórcio usará um megaguindaste terrestre. Com 135 metros de altura e capaz de mover peças com até 3,5 mil toneladas, o equipamento importado da Holanda vai integrar os módulos da P-63 a partir de outubro de 2011.
O guindaste permite que os módulos sejam integrados sem parar a movimentação de embarcações do porto. Na montagem da P-53, foram utilizados guindastes flutuantes, e a entrada e saída de navios no canal ficava suspensa por alguns dias. Na reunião do Conselho de Autoridade Portuária, executivos da Quip apresentaram o cronograma das obras da P-63, avaliada em US$ 1,3 bilhão. A embarcação é similar à P-53, primeira plataforma feita no Estado, também executada pelo consórcio, que ainda responde pela P-55, em construção no Estaleiro Rio Grande. A P-55 vai operar no Campo de Roncador, na Bacia de Campos (RJ). O convés está sendo montado em Rio Grande.