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Milho

Dados do USDA elevam preços do milho em Chicago; alta é superior a 2%

O mercado refletiu o relatório de oferta e demanda de outubro do USDA, que indicou menor oferta do cereal nos Estados Unidos e no mundo

Colheita de milho
Foto: Pedro Revillion

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta sexta-feira, 9, com preços acentuadamente mais altos. Os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 3,95, com alta de 8 centavos, ou 2,06%, em relação ao fechamento anterior.

O mercado refletiu o relatório de oferta e demanda de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, divulgado mais cedo, que indicou menor oferta nos Estados Unidos e no mundo. Na semana, a posição dezembro acumulou queda de 4,02%.

Os Estados Unidos deverão colher 14,722 bilhões de bushels na temporada 2020/21, abaixo dos 14,900 bilhões de bushels previstos no mês passado e abaixo do volume previsto pelo mercado, de 14,801 bilhões de bushels. Os estoques finais da safra 2020/21 foram previstos em 2,167 bilhões de bushels, abaixo dos 2,503 bilhões previstos em setembro, enquanto o mercado esperava um número de 2,130 bilhões de bushels.

O USDA estimou a safra global 2020/21 em 1.158,82 milhão de toneladas, abaixo das 1.162,38 milhão de toneladas indicadas em setembro. Os estoques finais da safra mundial 2020/21 foram projetados em 300,45 milhões de toneladas, abaixo das 306,79 milhões de toneladas indicados no mês passado, enquanto mercado apostava em um número de 299,7 milhões de toneladas.

Para a safra global 2019/20, os estoques finais foram projetados em 304,24 milhões de toneladas, contra as 309,15 milhões de toneladas apontadas no mês passado, enquanto mercado apostava em um número de 304,8 milhões de toneladas.

Os contratos de milho com entrega para março de 2021 fecharam a sessão a US$ 4,02 por bushel, ganho de 7,50 centavos de dólar, ou 1,89%, em relação ao fechamento anterior.

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