Delegação do Ministério da Agricultura vai à China e Cingapura

Objetivo é rever compromissos sanitários e estreitar relacionamento para ampliar o fluxo do comércio bilateralChina, Cingapura e Hong Kong serão destinos da última missão comercial de 2008, promovida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desta segunda, dia 24, até 5 de dezembro, representantes das secretarias de Relações Internacional do Agronegócio (SRI) e de Defesa Agropecuária (SDA) viajarão acompanhados de empresários dos setores de alimentos. A idéia é rever a agenda de compromissos sanitários e fitossanitários e estreitar o relacionamento com os governos para ampliar o f

Estão previstas reuniões sobre o mercado e o perfil econômico e comercial com traders, visitas técnicas a centros de distribuição, grandes atacadistas e redes varejistas, além de responsáveis pelo setor de compras desses estabelecimentos.

Em Cingapura, primeira escala da missão, os brasileiros visitarão o porto local, considerado o maior operador de cargas do mundo. Já a programação na China inclui visita à Food & Hotel China (FHC 2008), em Xangai, a mais importante feira de comércio internacional para bebidas e alimentos importados.

China

Economia que mais cresce no mundo, a China é destino número um dos produtos do agronegócio brasileiro. A previsão para este ano é de aumentar em 81% as importações agropecuárias, em relação ao ano passado. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 3,2 trilhões e crescimento previsto de 10%, em 2008, a estimativa de compra de produtos agropecuários nacionais pelo país asiático é de US$ 8,5 bilhões.

Os destaques são o complexo soja (farelo, óleo e grãos), que de janeiro a outubro deste ano gerou receita de US$ 5,8 bilhões, e os produtos florestais e couro, com vendas no valor de US$ 668,7 milhões, no mesmo período.

Cingapura

De janeiro a outubro de 2008, o Brasil exportou para Cingapura cerca de US$ 285 milhões em produtos do agronegócio. A base da pauta de vendas para aquele país são as carnes. Até outubro, foram comercializados mais de US$ 200 milhões, com destaque para a carne de frango in natura, com US$ 119,3 milhões.

Os produtos florestais, como papel e madeira, vêm logo abaixo, com uma receita de US$ 24,5 milhões, em seguida, o conjunto de subprodutos “couros, produtos de couro e peleteria”, com US$ 14,3 milhões.