? A alta da Selic seria desnecessária se o governo tivesse cumprido a promessa de fazer, em 2010, um forte ajuste fiscal, reduzindo gastos e o peso do Estado na demanda interna ? opinou a entidade, em nota.
Na primeira reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta, dia 19, aumentar em 0,5 ponto percentual a Selic, que passou para 2,25% ao ano.
Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, a alta desestimula os investimentos do setor privado e prejudica a formalização do mercado de trabalho. Na avaliação dele, as medidas de redução da oferta de crédito adotadas no final do ano passado seriam capazes de conter o aumento da inflação, caso fossem combinadas com uma série de cortes nos gastos de custeio da máquina pública.