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Diversificação nas lavouras garante destaque no PIB Agropecuário para Uberaba

Município de Minas Gerais está na oitava posição entre os cem com melhor geração de riquezas no segmento, conforme IBGEO Estado de Minas Gerais tem 14 municípios entre os cem com melhor Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário do país, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total, o grupo responde por mais de R$ 26 bilhões gerados na produção das atividades do agronegócio. No Estado, o destaque é Uberaba, que figura na oitava posição do ranking e conta com PIB agropecuário de mais de R$ 450 milhões. Na pecuária, os números favoráveis para a cidade provêm do polo de produção de

No âmbito da agricultura, são 46 mil hectares cultivados com cana-de-açúcar. Uberaba também é líder no Estado em produção de milho, colhendo cerca de 329 mil toneladas. Produz ainda 240 mil toneladas de soja.

Dos municípios que estão à frente de Uberaba, a maioria tem grande extensão territorial, principalmente em Mato Grosso, mas não conta com a diversidade dos mineiros. Isso ajuda na distribuição da renda proveniente do agronegócio, segundo o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais do município, Rivaldo Machado Borges.

– Do PIB do nosso município, 68% vem da porteira para dentro. É uma economia diversificada. Nós temos o setor sucroalcooleiro, soja, milho, cenoura, batata, beterraba, trigo. Essa diversidade muito grande no campo faz com que possamos distribuir melhor a renda e remunerar melhor nossos colaboradores – aponta.

O secretário de Agricultura de Uberaba, José Humberto Guimarães, diz que os dados são benéficos a todos os segmentos que envolvem o município.

– O cidadão urbano é o que mais ganha, porque a movimentação desta riqueza passa naturalmente pelos setores comerciais, industriais e de serviços. Então, Uberaba tem esta facilidade – pontua.

O produtor rural Décio Bergamasco relata que ao longo de 13 anos investiu na diversificação de sua fazenda, que antes tinha os mil hectares ocupados por eucaliptos. Atualmente, cultiva café o ano inteiro, além de soja e milho no primeiro semestre.

– No segundo semestre, a gente cultiva cebola, batata e trigo. Demoramos cinco anos para deixar a terra produtiva. Agora, tudo funciona e temos renda – conta.

Guimarães afirma que a diversificação no município foi moldada a partir de 1985, com a criação da Bolsa Arrendamento, que atraiu agricultores profissionais para a região. 

– Não é cultura de nossas administrações públicas, dos municípios interioranos, que não veem na boa ocupação das terras uma ferramenta de desenvolvimento. Quantas vezes nós deparamos pelo interior brasileiro com municípios de terras planas, boa capacidade de produção agrícola, cujos prefeitos e administrações estão atrás de indústria de chaminé? Então, o sujeito está com a riqueza perto, com uma leva grande de agricultores em uma determinada região, precisando de espaço para aumentar suas lavouras de grãos, e muitas vezes a administração pública acha que o meio rural não é a alavanca que ele dispõe para promover desenvolvimento – argumenta.

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