O projeto prevê a automação e a instalação de sistemas integrados de controle das oito plataformas dos blocos exploratórios BMS-09 e BMS-11, na Bacia de Santos, incluindo os campos de Lula, Cernambi, Guará e Carioca. De acordo com a empresa, a integração dos sistemas permitirá a produção de 1,2 milhão de barris diários de petróleo quando as oito plataformas estiverem em operação, em 2017.
O presidente da Altus, Luiz Gerbase, destacou que a empresa é especializada em tecnologia de automação para produção de óleo e gás em águas profundas. Segundo ele, isso permitiu ultrapassar os requisitos de conteúdo local exigidos pela Petrobras para as plataformas.
O percentual previsto de conteúdo local variava de 20% na primeira plataforma a 80% na oitava. A Altus, entretanto, atingiu 80% de conteúdo local na primeira plataforma, de acordo com Gerbase.
? O equipamento é desenvolvido no Brasil e fabricado no país. E somos a única empresa que faz isso no Brasil hoje ? afirma.
Criada há 28 anos, a Altus tem 270 funcionários. O contrato firmado com a Petrobras vai ampliar o quadro de pessoal, segundo Gerbase.
? A expectativa é contratar mais 80 funcionários de alto valor agregado. São engenheiros, técnicos, pessoal que agrega valor ao produto.
Esse sistema de automação é usado pela empresa em outros setores, como usinas hidrelétricas. Segundo Gerbase, o fornecimento de sistemas de automação para as novas plataformas tem um significado importante.
? Elas são simbólicas por causa do pré-sal ? relata.