Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, um conjunto de fatores provocou esta revisão.
? Houve mudança de hábitos, um maior ganho com eficiência energética ? disse, lembrando que a revisão do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no período também influenciou os números. A expectativa é de que em 2020, o consumo no país atinja 659,1 terawatts-hora (TWh), ante 441,4 TWh em 2011.
Na classe residencial, a variação anual deverá ser de 4,5%, passando de 112,7 TWh para 166,9 TWh. No segmento industrial, a expectativa é passar de 193,4 TWh para 283,7 TWh, crescimento de 4,7% ao ano. Na área comercial, haverá o maior crescimento anual, de 6%, passando de 74,1 TWh para 123,8 TWh. Outros segmentos passarão de 61,2 TWh para 84,7 TWh, 3,6% ao ano.
A EPE espera ganhos de eficiência energética em todos os segmentos, mas a classe industrial deverá representar 61,4% no total de energia que será economizada no período. Segundo a EPE, o total de ganhos com eficiência energética no período deve chegar a sete mil MW, volume equivalente ao que deverá ser gerado pelas usinas do complexo do Rio Madeira.