Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Especialistas discutem impactos da evolução tecnológica no agronegócio

Assunto foi uma das pautas de evento promovido pela Conab para debater a produção nacional de alimentosO Brasil precisa se preparar para fazer parte de um cenário mundial cada vez mais exigente quanto à inclusão de elementos sociais e ambientais no modelo econômico de agricultura. A afirmação é do professor Altair Toledo Machado, PhD em genética e pesquisador da agrobiodiversidade da Embrapa. Ele é um dos especialistas que participaram, nesta quarta, dia 6, na sede da Conab, em Brasília, do encerramento do encontro sobre a produção nacional de alimentos.

Machado falou sobre as políticas da agrobiodiversidade, agroecologia e sustentabilidade a partir de um panorama histórico da agricultura no mundo, onde foram identificados pontos favoráveis e contrários à evolução tecnológica no agronegócio. As conseqüências do uso dos fertilizantes químicos e da engenharia genética, por exemplo, foram citados por ele como questões emblemáticas.

Segundo ele, no caso das Filipinas, grande país produtor de arroz, a modernização causou, de certa forma, perdas não apenas na biodiversidade do produto, mas também dos valores sociais e culturais.

? Além da redução nessa diversidade, houve também a contaminação da prática agrícola nos arrozais, com a introdução dos insumos químicos ? explicou.

Outros exemplos são a Etiópia, Quênia e Tansânia, todos na África, produtores de sorgo, trigo e cevada.

? Atualmente, esses países estão sofrendo de estresse ambiental em conseqüência da contaminação química do solo. Isso acarreta a perda de variedade dos produtos ? afirmou.

Já o pesquisador da Embrapa Elíbio Rech defendeu o uso dos transgênicos na agricultura. Ele enfatizou os resultados obtidos pelo Brasil nesta área e disse que as possibilidades da genética vão além da questão agrícola.

? Os estudos feitos até agora mostram que não há riscos para a saúde, em relação ao uso desta tecnologia ? destacou.

Para ele, esse tipo de produto pode até contribuir para a expansão da agricultura familiar.

O coordenador da Fetraf-Sul, Altemir Antônio Tortelli, discordou da idéia.

? Não acreditamos que o caminho para a agricultura familiar seja os transgênicos. A base para o projeto de desenvolvimento sustentável do país passa pela pesquisa e pela assistência técnica voltadas à agroecologia ? argumentou.

Sair da versão mobile