A China, como tantas outras economias asiáticas, está cambaleante diante do tombo de sua balança comercial, efeito da crise financeira. Os dados de janeiro mostram que as exportações do país caíram 17,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, uma forte acentuação da queda, se comparada ao recuo de 2,8% em dezembro.
As importações, por sua vez, despencaram 43,1%, o dobro do registrado em dezembro, embora o mês de janeiro tenha tido menos dias úteis, já que o feriado chinês do Ano Novo caiu no primeiro mês do ano, o que torna difícil avaliar a severidade da deterioração da balança comercial.
Outra evidência da crise bancária veio da Suíça, onde o Credit Suisse registrou um prejuízo financeiro recorde em 2008, de 8 bilhões de francos suíços (6,9 bilhões de dólares).
As dúvidas sobre o plano do governo Barack Obama, que pode atingir US$ 2 trilhões, continuam. Ao mesmo tempo, congressistas discutem o pacote de estímulo econômico que soma mais de 800 bilhões de dólares. O plano para bancos foi recebido com bastante ceticismo, em boa parte por falta de detalhes, quando foi anunciado na terça. O ceticismo acabou se espalhando para os mercados asiáticos na quarta-feira.