Este ano, o fórum ficou descentralizado e contou com cerca de 30 mil de participantes. Uma cena bem diferente das primeiras edições, quando centenas de milhares de militantes se aglomeraram nas ruas e parques da cidade.
A edição 2010 fez uma retrospectiva da história do evento. As críticas à globalização e ao capitalismo continuam, mas os participantes concordam que o Fórum e o mundo mudaram na última década. Para o sindicalista Celso Woyciechowski, presidente da CUT-RS e um dos organizadores do fórum, os movimentos de esquerda anteciparam a crise enfrentada pelo sistema financeiro mundial.
O Fórum Social Mundial em Porto Alegre terminou com um manifesto de dezenas de páginas. Entre as demandas, os militantes lançaram uma campanha contra as bases militares estrangeiras instaladas em países da América Latina.