O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que os 34 distritos sanitários especiais indígenas passarão a ter autonomia para administrar os seus territórios.
Padilha lançou também quatro programas focados na realidade dos índios. Mais de R$ 40 milhões serão destinados a ações odontológicas. Já o programa rede cegonha, que atende gestantes e crianças de até dois anos, vai priorizar a região da Amazônia Legal e Nordeste.
Quanto à prevenção do câncer de colo do útero e de mama, a meta é atender mais de 240 mil mulheres. E mais de oito mil conselheiros indígenas de todo país devem receber treinamento para inclusão digital.
? A partir desta terça, está consolidado que quem cuida da saúde indígena é o Ministério da Saúde. A partir daí, o Ministério vai poder reunir todas as ações que faz para o resto da população brasileira e focar essas ações na população indígena ? explica Padilha.
O Ministério da Previdência reforçou a importância dos índios se cadastrarem no INSS. A única exigência é comprovar a atividade rural para o sustento, como artesanato e pesca.
? É um reconhecimento a cidadania, a cultura e toda atividade que o povo indígena contribuiu para o desenvolvimento do país e de toda a sociedade brasileira. Essa antecipação da inscrição, e a regularização dos povos indígenas perante a sociedade e a previdência, faz com que quando ele for aposentar seja mais fácil o processo ? esclarece a secretária-executiva adjunta do Ministério da Previdência, Elisabete Belchior da Silva Iwai.