O governo quer conter a alta dos preços e evitar estragos maiores durante um ano eleitoral. O feijão, assim como o tomate e a batata, está pressionando os índices inflacionários. Somente de dezembro do ano passado até o início deste mês, o preço do feijão carioca, no atacado, mais que dobrou, passando de R$ 60 para R$ 140 a saca de 60 quilos. Esse aumento impactou diretamente o valor do produto. Em março, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o feijão subiu 10,46%.
Historicamente, a saca de 60 quilos é vendida a R$ 60. Redução na área plantada e problemas climáticos elevaram os preços do feijão para cerca de R$ 105. O presidente do conselho do Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), Marcelo Eduardo Lüders, acredita que a pressão na panela do governo não diminuirá com a venda dos estoques.
? É apertar o cinto porque os preços vão continuar subindo.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.