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IGP-M fecha janeiro com queda de 0,44%, indica FGV

Tomate sofre reversão e tem variação negativa de 0,25%O Índice Geral de Preços ? Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou em 0,44% em janeiro, ante uma queda de 0,13% registrada em dezembro passado. Segundo a pesquisa, no período, foi ampliada a redução do Índice de Preços por Atacado (IPA), passando de uma baixa de 0,42% para -0,95%.

Na média, os preços dos bens finais caíram em 0,44%, ante 0,41% de dezembro, com destaque para a queda no subgrupo veículos e acessórios (-6,45%, ante -0,93%). Já em relação aos bens intermediários, a taxa ficou em -1,80%, ante -1,07% do mês passado. O que mais contribuiu, segundo a FGV, foi o subgrupo de materiais e componentes para a manufatura:  – 0,89%, ante – 2%.

O Índice de Matérias-Primas Brutas apresentou uma reversão, passando de uma alta de 0,53% para a variação negativa de 0,25%. Entre os itens, destaque para o tomate (de 55,15% para -17,35%); minério de ferro (de 6,24% para -0,36%) e mandioca (de 6,66% para -3,41%). Já os preços da soja em grão (de -0,43% para 5,16%); milho em grão (de -3,48% para 9,71%) e arroz em casca (de -6,74% para -0,30%) registraram aumentos.

Outro componente do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor -IPC, teve uma aceleração, atingindo 0,75%, ante 0,58% de dezembro. Dos sete grupos pesquisados, quatro apresentaram aumento na taxa, com maior influência exercida pelo grupo educação, leitura e recreação (de 0,40% saltou para 2,30 %), uma elevação provocada pela correção nos cursos formais (de 0% passou para 3,67%).

Os alimentos subiram em média 0,96%, ante 0,82% de dezembro. Entre os itens que mais avançaram, estão as frutas (de -1,95% para 3,82%); os transportes (0,85%, ante 0,50%), com destaque para as tarifas de ônibus urbano (de 0,57% para 1,64%), e despesas diversas  (0,36%, ante 0,22%), com destaque para a cerveja (de 1,13% para 2,03%).

Os três grupos com desacelerações foram: habitação (de 0,45% para 0,30%), com destaque para a tarifa de energia elétrica nas residências (0,52% para -0,09%); vestuário (de 0,58% para 0,22%). Esse resultado é atribuído aos preços das roupas com variação de 0,25% de alta, ante 0,76% de dezembro, e saúde e cuidados pessoais (de 0,71% para 0,49%), com destaque para os artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,06% para 0,57%).

E o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou para 0,26%, ante 0,22%, com o encarecimento dos serviços (de 0,75% para 1,02%) e mão-de-obra (de 0,03% para 0,17%). Já os materiais desaceleram (de 0,31% para 0,20%).

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