Os indígenas cobram uma indenização pelo uso da suas terras pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). Quatorze torres de transmissão de energia cortam a reserva por cerca de 10 quilômetros.
Na manhã de quinta-feira, os índios tomaram como reféns os irmãos Valmiron e José Torres Quintanilha, funcionários de uma empresa terceirizada da Copel, quando faziam uma vistoria de rotina na linha.
No dia seguinte, o antropólogo Alexandre Húngaro da Silva, empregado da Copel, foi ao local tentar a liberação dos dois reféns e também foi detido. Desde então, ninguém consegue entrar ou sair da aldeia sem autorização do cacique.
Os índios decidiram tomar os reféns depois que uma reunião para discutir a indenização, agendada para o dia 18, foi desmarcada sem que eles tivessem sido comunicados.