Mais de 60% dos investimentos virão de petróleo e gás, responsável por US$ 171 bilhões até 2013, pela estimativa do banco. A Petrobras, em seu planejamento estratégico, prevê investimentos de US$ 174,4 bilhões de 2009 a 2013.
Outro setor da cadeia do petróleo que contribuirá muito para a expansão da indústria é o petroquímico. Sob o impacto da união Braskem-Quattor, o setor vai mais do que triplicar os investimentos em relação aos US$ 5 bilhões do período 2005-2008. Segundo o BNDES, serão aplicados US$ 17 bilhões na petroquímica até 2013, um aumento de 240% em relação ao outro quadriênio. Entre os projetos em curso, estão o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e o Polo Petroquímico de Suape, em Pernambuco, que devem consumir US$ 8,4 bilhões e US$ 2 bilhões, respectivamente.
Enquanto o petróleo aparece como líder da escalada do investimento, os setores exportadores de commodities revelam mais dificuldade. Mesmo com os planos de investimentos da Vale, que ontem formalizou a intenção de aplicar R$ 9,6 bilhões em Minas Gerais, o BNDES projeta queda de 13,8% nos investimentos em mineração.
O banco contabiliza US$ 25 bilhões para os próximos quatro anos, mas o setor recebeu US$ 29 bilhões entre 2005 e 2008. Para o setor de papel e celulose, o cenário é um pouco melhor: crescimento zero, mantendo o nível de investimento em US$ 10 bilhões. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.