De acordo com a FGV, das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços. As classes de despesa que apresentaram inflação mais intensa, fim de queda de preços ou deflação mais fraca foram vestuário (de 0,40% para 0,24% negativos), educação, leitura e recreação (de 0,07% negativo para 0,05%), despesas diversas (de 0,09% para 0,15%) e alimentação (de 0,64% negativo para 0,21%).
Ainda segundo a FGV, esta última classe de despesa foi a que mais contribuiu para o fim da queda do IPC-S. Entre os alimentos foram registradas quedas de preços mais fracas ou aceleração de preços em produtos importantes, como hortaliças e legumes, frutas e carnes bovinas.
Duas classes de despesa apresentaram desaceleração de preços no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,26% para 0,23%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,25% para 0,22%). Já o grupo transportes manteve a mesma taxa de elevação de preços no período, de 0,15%.