Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, cinco apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços. As classes de despesa que apresentarem inflação menos intensa ou até mesmo deflação foram Alimentação (de 0,52% para -0,34%), Transportes (de -0,11% para -0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,74% para 0,58%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,23% para 0,17%) e Despesas Diversas (de 0,39% para 0,36%).
Entre estes grupos, o destaque ficou por conta dos alimentos, onde dezessete dos 21 itens alimentícios pesquisados apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. É o caso de hortaliças e legumes (de -2,34% para -5,80%), laticínios (de 2,64% para 1,57%), arroz e feijão (de 6,39% para 4,56%) e carnes bovinas (de 1,99% para 1,03%).
Já os outros grupos restantes apresentaram inflação mais intensa. É o caso de Habitação (de 0,60% para 0,65%) e de Vestuário (de 0,82% para 0,99%). A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S, os aumentos de preços mais intensos foram apurados nos preços de tarifa de eletricidade residencial (1,78%), mamão papaia (9,88%) e cebola (12,75%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas nos preços de tomate (-29,85%), álcool combustível (-6,16%) e açúcar refinado (-4,30%).