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Ipea considera inviável criação de novo Estado no Nordeste

Estudo mostra que os gastos com a nova unidade da federação seriam de R$ 1,6 bilhãoA criação do Estado do Rio São Francisco, no oeste da Bahia, é inviável para os cofres públicos. A avaliação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que lançou, nesta quinta, dia 29, o Boletim Regional e Urbano. O projeto que propõe a nova unidade federativa tramita no Congresso desde 1998 e tem gerado muita polêmica.

De acordo com a proposta, o Estado do Rio São Francisco reuniria 34 municípios do oeste baiano, um grande pólo agropecuário. A população está estimada em mais de 800 mil habitantes e o Produto Interno Bruto (PIB), em quase R$ 5,5 milhões, maior que o do Estado de Tocantins.

A produção de soja e algodão seria a base da economia local. Pelo projeto, a capital seria a cidade de Barreiras. A justificativa de produtores e empresários da região para criar o Estado é que o governo estadual possui muitas dificuldades em atender os 417 municípios da Bahia, principalmente os do oeste, que estão a mais de mil quilômetros de Salvador.

Mas segundo o Ipea o grande problema é o custo. O gasto estimado para a criação do novo Estado é de R$ 1,6 bilhão.

? O governo mais próximo da população, sendo mais controlado, traria retornos melhores para a população, o que não deixa de ser verdade. O problema é que tem o outro lado: os custos de se fazer isso ? afirma o pesquisador do instituto, Daniel da Mata.

A pesquisa mostra também que as despesas do governo do novo Estado seriam muito elevadas e chegariam a um terço do PIB.

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