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Marfrig: faltam candidatos para preencher três mil vagas

Afirmação foi feita pelo presidente da empresa, durante seminário do Grupo de Líderes EmpresariaisO presidente da Marfrig Alimentos, Marcos Molina dos Santos, afirmou nesta terça, dia 30, em seminário promovido pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais, que faltam alguns gargalos a resolver para que o Brasil continue crescendo.

? Precisa melhorar a logística, os portos, ter mais investimento em mão de obra e resolver o problema do câmbio.

Quanto à mão de obra, o executivo citou como exemplo uma situação vivenciada pela empresa.

? Estamos com três mil vagas disponíveis, principalmente de chão de fábrica, e não há gente para completá-las ? afirmou.

? Nós estamos crescendo e começa a faltar mão de obra nas unidades.

Segundo o diretor de Planejamento e Relações com Investidores da companhia, Ricardo Florence, as três mil vagas abrangem o complexo Seara/Marfrig, que totaliza 34 unidades (14 da Seara e 20 da Marfrig) em 15 Estados brasileiros, em várias funções.

? As vagas são para atender tanto a demanda interna quanto a externa e têm a ver também com a nossa expansão em bovinos, frangos e suínos no Brasil ? explica Florence.

Segundo ele, além de faltar pessoas nas cidades em que a empresa atua, “geralmente de densidade populacional pequena”, ocorre competição com a indústria local. No Brasil, a companhia emprega 50 mil pessoas e globalmente são 90 mil funcionários.

O conselheiro da Marfrig Alimentos e ex-presidente do Banco Central, Carlos Langoni, que também participou do evento, disse que a empresa está tranquila em relação ao novo governo da presidente eleita Dilma Rousseff (PT).

? As regras do jogo econômico deverão ser respeitadas. Tenho certeza de que o risco Brasil convergirá ou para o zero ou para patamares de países desenvolvidos. Essa é uma das características que vemos no próximo governo que dá segurança a grupos como a Marfrig ? disse.

Segundo ele, além da segurança com o novo governo, a empresa está preparada para eventuais turbulências mundiais e trabalha com o real mais valorizado.

? As empresas hoje precisam aprender a lidar com uma moeda mais valorizada. Essa é a nova realidade econômica e mundial ? declarou.

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