Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Agricultura

Menor oferta de caminhão acende alerta de tradings, diz Imea

Instituto relata que empresas priorizam o trabalho para os contratos já firmados da safra 2018/2019 e 2019/2020, que podem vir a enfrentar impasse no fluxo de escoamento ao porto

caminhão descarregando soja
Foto: Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina

As incertezas no mercado internacional provocadas pela pandemia do coronavírus reduziram o ritmo das negociações do cereal tanto no mercado à vista quanto do milho futuro, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Tradings priorizam o trabalho para os contratos já firmados da safra 2018/2019 e 2019/2020, que podem vir a enfrentar impasse no fluxo de escoamento ao porto, com a menor oferta de caminhões para o frete dos produtos agrícolas, registrada nas últimas semanas no Brasil”, diz o Imea no boletim.

Apesar disso, o instituto observa que o cenário atual é positivo para produtores avançarem nas negociações do cereal das safras 2019/2020 e 2020/2021, assim como para se protegerem de variações de câmbio e de outros fatores do mercado internacional que afetam as cotações de milho.

O Imea lembra que, mesmo com a queda dos futuros do cereal na Bolsa de Chicago (CBOT), o preço de paridade de exportação para julho de 2020 em Mato Grosso fechou a última semana em R$ 29,92 por saca, alta de 24,58% no acumulado do mês (até 27 de março).

Assim, na análise de sensibilidade do preço – considerando o frete de Rondonópolis (MT) ao porto de Santos (SP) e o prêmio semanal de R$ 0,65 por bushel – os preços se mantêm acima do ponto de equilíbrio, ainda que com uma desvalorização da moeda norte-americana até R$ 4,87 e das cotações do cereal na CBOT até US$ 3,30 por bushel.

Sair da versão mobile