O mercado brasileiro de milho voltou a mostrar sinais de acomodação ao longo da semana. O produtor manteve a estratégia de reter as ofertas do cereal, na tentativa de elevar os preços, mas não houve o retorno esperado na ponta compradora. Diante da ausência dos consumidores nos negócios, os preços perderam força e acabaram cedendo levemente no Brasil.
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Segundo a Safras Consultoria, o fluxo de exportação se mostra fraco nesse início do ano comercial. A paridade no porto de Santos é indicada pelas tradings entre R$ 54 e R$ 56 para agosto e setembro. Já a Bolsa de Chicago continuou em tendência de queda, assim como o dólar frente ao real, cotado nesta semana entre R$ 4,90 e R$ 5.
Preços internos
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 58,99 em 22 de fevereiro, uma baixa de 0,37% em relação aos R$ 59,21 registrados na última semana. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, subiu 1,72%, passando de R$ 58,00 para R$ 59,00. Em Campinas/CIF, a cotação permaneceu em R$ 65,00. Na região da Mogiana paulista, o cereal foi cotado a R$ 62,00, inalterado em relação à última semana.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação da saca permaneceu em R$ 45,00. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço permaneceu em R$ 57,00 na venda.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda permaneceu em R$ 60,00 a saca. E em Rio Verde, Goiás, o preço na venda avançou 3,57%, de R$ 56,00 para R$ 58,00.
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 389,153 milhões em fevereiro (10 dias úteis), com média diária de US$ 38,915 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 1,455 milhão de toneladas, com média de 145,517 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 267,40.
Em relação a fevereiro de 2023, houve alta de 3,3% no valor médio diário da exportação, alta de 15,2% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 10,3% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.