A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços acentuadamente mais altos. O mercado chegou ao maior nível em quase três meses, sustentado por preocupações com danos sobre as lavouras do Meio-Oeste norte-americano, após chuvas fortes atingirem 10 milhões de acres na região. A posição de setembro chegou, durante o pregão, a US$ 3,27 por bushel, a de dezembro a US$ 3,40 e a de março de 2021 a US$ 3,51,
A alta também refletiu os sinais de uma demanda aquecida para o cereal norte-americano, bem como o indicativo de que a área plantada possa ter sido menor que a esperada no país.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), uma área de 5,37 milhões de acres de milho teriam sido colocados em programa de prevenção de plantas, o que está em linha com uma expectativa de redução de 5 milhões de acres na estimativa de plantio divulgada pelo Departamento em junho.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 110.000 toneladas de milho para destinos não revelados, sendo 30 mil toneladas para 2019/20 e 80 mil para 2020/21.
As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2019/20, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 377.200 toneladas na semana encerrada em 6 de agosto. Representa um forte avanço frente à semana anterior e uma elevação de 18% sobre à média das últimas quatro semanas. A Coreia do Sul liderou as compras, com 125.000 toneladas.
Para a temporada 2020/21, foram mais 553.100 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 400 mil e 1,4 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 3,25 1/4, com alta de 10,75 centavos, ou 3,41%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro fechou a sessão a US$ 3,38 por bushel, ganho de 11,50 centavos de dólar, ou 3,51%, em relação ao fechamento anterior.