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Milho: Chicago dispara mais de 6% com demanda pelo grão dos EUA alta

Os contratos com entrega para julho fecharam com elevação de 6,4%, puxados pela forte demanda do milho dos Estados Unidos

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta quinta, 27, com preços em forte alta. O mercado foi impulsionado por um movimento de compras técnicas e de cobertura de posições, refletindo os sinais de forte demanda para o cereal norte-americano. As cotações se reestabeleceram após uma queda de 5,62% nos contratos para julho observadas no fechamento desta quarta, 26.

Os contratos de milho com entrega em julho/21 fecharam a US$ 6,64, alta de 40 centavos de dólar, ou 6,4%, em  relação ao fechamento anterior. A posição setembro de 2021 fechou a sessão a US$ 5,85 por bushel, ganho de 38,25 centavos de dólar, ou 6,98%, em relação ao fechamento anterior.

As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2020/21, que tem início no dia 1º de setembro, ficaram em 555.900 toneladas na semana encerrada em 20 de maio. Representa um forte avanço frente à semana anterior e sobre a média das últimas quatro semanas. O México liderou as compras, com 378.200 toneladas.

Para 2021/22, foram mais 5.691.300 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,55 milhão e 7,4 milhões de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA).

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 152.400 toneladas de milho para destinos não revelados. A entrega está programada para a temporada 2021/22.