A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços mais altos. O mercado buscou suporte na previsão de corte na safra norte-americana do grão. A previsão de clima desfavorável à colheita no Meio-Oeste dos EUA também atuou como fator de sustentação.
Segundo analistas e traders consultados por agências internacionais, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve indicar a produção dos Estados Unidos em 2019/20 em em 13,611 bilhões de bushels, aquém dos 13,799 bilhões de bushels indicados em setembro. Os estoques de passagem da safra 2019/20 dos Estados Unidos devem ser indicados em 1,684 bilhão de bushels, abaixo dos 2,190 bilhões de bushels indicados em setembro. A previsão é de que os estoques finais de passagem da safra mundial 2019/20 sejam apontados em 296,1 milhões de toneladas, aquém das 306,3 milhões de toneladas indicadas em setembro.
Já as inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 466.521 toneladas na semana encerrada no dia 3 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA. O mercado esperava o número em 600 mil toneladas.
Na semana anterior, haviam atingido 421.735 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 1.452.577 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 2.018.784 toneladas, contra 5.907.650 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos de milho com entrega em dezembro de 2019 fecharam a US$ 3,84 1/2, alta de 2,50 centavos de dólar, ou 0,65%, em relação ao fechamento anterior. A posição março/20 de 2019 fechou a US$ 3,99 por bushel, alta de 2,00 centavos de dólar, ou 0,5%, em relação ao fechamento anterior.