A cultura de milho no RS está com 25% das lavouras em desenvolvimento vegetativo, 15% em floração, 30% em enchimento de grãos, 20% em maturação e 10% colhido. As produtividades médias obtidas até o momento têm se situado dentro do esperado, variando entre seis e sete mil quilos por hectare. As lavouras destinadas à produção de silagem também apresentam bons rendimentos, que chegam próximos a 45 toneladas por hectare. Neste caso a colheita atinge 31% da área.
“A atenção dos produtores está voltada para os 40% da área plantada que ainda se encontram em desenvolvimento vegetativo e floração. A persistência de um tempo mais seco poderá trazer consequências negativas à cultura. O receio é que nessas áreas os rendimentos não alcancem os níveis de anos anteriores”, acrescenta a empresa no relatório.
Soja
As lavouras de soja do Rio Grande do Sul começam a avançar com mais intensidade na fase reprodutiva, com 25% delas nessa situação, segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Outros 5% já apresentam formação de vagens. Até o momento o desenvolvimento das lavouras é considerado bom face às condições meteorológicas registradas, com chuvas abaixo da média para o período em praticamente todas as regiões do estado, com exceção da parte nordeste.
“A não ocorrência de chuvas significativas nos últimos 15 dias começa a preocupar os sojicultores, tendo em vista que grande parte das lavouras começa a entrar justamente na fase crítica quanto à necessidade de água, com previsão de chuvas irregulares para no primeiro trimestre do ano”, diz a entidade.
O tempo seco também pode afetar a eficiência dos inseticidas e fungicidas porventura utilizados no atual momento. Nesse sentido, lavouras sentinelas da região das Missões já acusam a presença da ferrugem asiática.