Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista Paulo Molinari, da consultoria Safras & Mercado:
- Preços internos precificam as boas chuvas em todo o Meio-Oeste dos Estados Unidos na semana
- Possível melhoria das condições das lavouras nesta segunda-feira
- Dia 30 de junho, relatório de área plantada com viés apontado pelos traders para uma área de 93,8 milhões de acres contra 91,1 milhões na intenção
- Área maior com bom clima pode ajudar a reduzir o stress de estoques mais baixos no médio prazo
- China ausente dos negócios internacionais, tanto no milho, quanto na soja
- Baixa de preços no setor carnes na China segura preços dos grãos locais e no mercado internacional
- Contudo, ainda temos 60 dias de clima no Meio-Oeste para definir esta safra norte-americana e surpresas ainda podem surgir
- Uma safra norte-americana pode trazer os preços na colheita abaixo de US$ 5 por bushel
- No mercado brasileiro, a pressão é natural de pré-colheita
- Por maior que tenham sido as perdas nas lavouras de safrinha, são 62 milhões de toneladas de milho que chegam ao mercado nos próximos 90 dias
- A pressão se potencializa quando vem associada a uma forte baixa na Bolsa de Chicago e no câmbio
- Mesmo com as baixas na CBOT, os preços externos ainda estão acima da média normal e refletem este quadro de tensão sobre a safra norte-americana
- O câmbio foi a surpresa de junho, cedendo abaixo de R$ 4,95 e pressionando os preços internos das commodities
- A cotação do milho no porto agora cedeu a R$ 70/72 para agosto/setembro
- A importação cedeu a R$ 87 para milho argentino, CIF fábrica. Então há pressão geral para que o milho acomode de preços nesta colheita
- O ponto forte de sustentação é a safrinha menor e esta expectativa psicológica de suporte devido à quebra
- Possíveis geadas no Paraguai, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo devem ser avaliadas na semana