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Milho

Milho: em Chicago, com avanço do coronavírus na China, preço cai quase 2%

Segundo dados do governo chinês, o vírus misterioso já matou pelo menos 80 pessoas e contaminou mais de 2,7 mil pessoas

Os contratos do milho têm preços bem mais baixos na sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é derrubado pela avanço do coronavírus na China, que  afasta os investidores dos mercados de risco em geral, como o de commodities. 

Segundo dados do governo chinês, o vírus já matou pelo menos 80 pessoas e contaminou mais de 2,7 mil pessoas. As autoridades chinesas de saúde pública pediram calma, mesmo quando  alertaram que o perigoso novo vírus é cada vez mais contagioso, o que pressiona por ainda mais esforços de contenção. 

Zhou Xianwang, prefeito de Wuhan, epicentro do surto, disse em coletiva de imprensa ontem que espera que a confirmação de cerca de 1 mil casos suspeitos que estão sob monitoramento

 Os contratos com vencimento em março de 2020 operam cotados a US$ 3,79 por bushel, perda de 7,50 centavos de dólar por bushel, ou 1,93%, em relação ao fechamento anterior.

Na última sexta-feira, 24, apesar do registro de melhora na demanda para o cereal norte-americano, a ausência de confirmação de compras pela China, que estará no feriado do Ano Novo Lunar até o dia 30, desanima os investidores, que apostavam numa retomada nos negócios logo após a assinatura da fase um do acordo comercial com os Estados Unidos.

 Na semana, a posição março acumulou queda de 0,52%. Os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 3,87 com  baixa de 6,50 centavos ou 1,65%. A posição maio de 2019 fechou a US$ 3,92 por bushel, recuo de 5,75 centavos de dólar, ou 1,44%, em relação ao fechamento.

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