O mercado brasileiro de milho registrou preços de estáveis a mais altos nesta quinta-feira, 24. Segundo o consultor de Safras & Mercado Paulo Molinari, apesar da queda do dólar, as cotações seguiram sustentadas nos portos e com o milho também com bom suporte no interior.
No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 64/65 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), os valores ficaram entre $ 63,50/65 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 57/59 a saca em Cascavel. Em São Paulo, o preço foi de R$ 62/63, na Mogiana. Em Campinas CIF, a cotação chegou a R$ 63,50/65 a saca.
No Rio Grande do Sul, a saca foi negociada entre R$ 65/67 em Erechim. Em Minas Gerais, o preço foi de R$ 57/60 a saca em Uberlândia. Em Goiás, o valor ficou entre R$ 54 – R$ 55 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, o preço negociado foi de R$ 54/55 a saca em Rondonópolis.
Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços significativamente mais baixos. O cereal foi pressionado pela firmeza do dólar e por temores de uma nova onda de coronavírus na Europa.
As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2020/21, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 2.139.000 toneladas na semana encerrada em 17 de setembro. A China liderou as compras, com 566.400 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,050 milhão e 1,8 milhão de toneladas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 3,63, com alta de 5,00 centavos, ou 1,35%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2021 fechou a sessão a US$ 3,72 por bushel, recuo de 5,25 centavos de dólar, ou 1,39%, em relação ao fechamento anterior.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 1,41%, sendo negociado a R$ 5,5120 para venda e a R$ 5,5100 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4930 e a máxima de R$ 5,6240.