A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta segunda-feira, 8,e com preços mais altos. O mercado foi impulsionado pela boa demanda pelo grão norte-americano. Além disso, os atrasos nas safras da América do Sul atuaram positivamente. Os preços estão nos maiores níveis desde julho de 2013.
- Milho: janela ideal menor não deve inibir 2ª safra; preço seguirá firme
- Confira os fatores que devem impactar nos preços do milho na próxima semana
Nesta segunda, os contratos de milho com entrega em março/21 fecharam a US$ 5,63, alta de 15,25 centavos de dólar, ou 2,78%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio de 2021 fechou a sessão a US$ 5,62 por bushel, ganho de 14,50 centavos de dólar, ou 2,64%, em relação ao fechamento anterior.
Além da demanda e do clima, os investidores também se posicionaram frente ao relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta terça e que projeta cortes nos estoques finais de passagem da safra do país e mundial.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 1.576.663 toneladas na semana encerrada no dia 4 de fevereiro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, haviam atingido 1.116.097 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 788.549 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 21.450.924 toneladas, contra 11.590.910 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.