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Milho

Milho: indicador do Cepea interrompe sequência negativa; veja as notícias desta terça

No acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 15,93%. Em 12 meses, os preços alcançaram 46,07% de valorização

  • Boi: carne cai no atacado com lenta reposição, diz Safras & Mercado

  • Milho: indicador do Cepea interrompe sequência negativa

  • Soja: cotações seguem com ligeiras altas

  • Café: preços caem em Nova York e têm estabilidade no Brasil

  • No exterior: investidores monitoram China e FED

  • No Brasil: Petrobras informa que manterá política de preços

Agenda:

  • Brasil: dados das lavouras do Paraná (Deral)

  • Brasil: ata da última reunião do Copom (Banco Central)

  • EUA: confiança do consumidor de setembro

Boi: carne cai no atacado com lenta reposição, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os preços da carne bovina começaram a cair no atacado em virtude da lenta reposição para o varejo. Apesar do movimento ser típico do final de mês, o analista Fernando Iglesias alerta que caso os frigoríficos que não estão exportando à China tenham que ofertar os estoques parados, é provável que os preços caiam de maneira mais expressiva.

Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo chegaram ao quarto dia de uma sequência de baixas. O mercado segue reagindo negativamente à falta de notícias em relação às exportações para a China. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 299,15 para R$ 298,70, do outubro foi de R$ 300,15 para R$ 297,20 e do novembro foi de R$ 309,30 para R$ 306,25 por arroba.

Milho: indicador do Cepea interrompe sequência negativa

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), interrompeu uma sequência negativa de seis dias e teve alta. A cotação variou 0,78% em relação ao dia anterior e passou de R$ 90,47 para R$ 91,18 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 15,93%. Em 12 meses, os preços alcançaram 46,07% de valorização.

Na bolsa brasileira, a B3, a curva de contratos futuros do milho seguiu a boa alta observada em Chicago e apresentou valorização. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 90,71 para R$ 92,60, do janeiro de 2022 passou de R$ 92,21 para R$ 93,74, do março foi de R$ 92,10 para R$ 93,59 e por fim, do maio saiu de R$ 87,49 para R$ 89,10 por saca.

Soja: cotações seguem com ligeiras altas

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), seguiu com ligeiras altas. A cotação variou 0,07% em relação ao dia anterior e passou de R$ 173,73 para R$ 173,85 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 12,96%. Em 12 meses, os preços alcançaram 16,87% de valorização.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja seguiram com variação limitada, mas positiva. Dessa forma, os preços já marcam uma sequência de cinco dias em alta. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, subiu 0,19% na comparação diária e passou de US$ 12,85 para US$ 12,874 por bushel.

Café: preços caem em Nova York e têm estabilidade no Brasil

Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica tiveram um dia de realização de lucros, após uma sequência de quatro dias de alta, sendo os últimos dois de maneira bastante expressiva. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve desvalorização de 0,36% na comparação diária e passou de US$ 1,9435 para US$ 1,9365 por libra-peso.

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil ficaram estáveis, de forma que o câmbio pode ter compensado a desvalorização no exterior. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 1.100/1.105, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou inalterado em R$ 1.110/1.115 por saca

No Exterior: investidores monitoram China e FED

Os investidores abriram a semana monitorando ainda a situação imobiliária e energética na China, além de discursos de membros do Banco Central dos Estados Unidos (FED). O mercado segue repercutindo notícias sobre a gigante incorporadora Chinesa, a Evergrande, que ainda não se pronunciou sobre as dívidas que venceram na semana passada.

Ainda na China, alguns analistas começam a se preocupar com um potencial efeito do aperto na oferta de carvão sobre a produção industrial no país. Consequentemente, com impacto também no ritmo da atividade econômica em geral. Quanto ao FED, os discursos não trouxeram grandes novidades em relação à política monetária.

No Brasil: Petrobras informa que manterá política de preços

O temor de mudança na política de preços da Petrobras fez com que o Ibovespa operasse em queda durante grande parte do dia. Porém, no final do pregão, a confirmação da manutenção da política atual fez com que o índice ficasse positivo. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 0,27% na comparação diária e ficou cotado aos 113.583 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve valorização de 0,66% e passou de R$ 5,344 para R$ 5,379.

De acordo com o Banco Central, em agosto, o crédito ampliado ao setor não financeiro chegou a R$ 12,9 trilhões, um aumento de 1,3% no mês. O crédito ampliado a empresas situou-se em R$ 4,4 trilhões, o que representou uma alta mensal de 0,9%. Por fim, em relação às famílias, os valores ficaram em R$ 2,7 trilhões, crescimento de 1,8%.

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