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Milho

Milho: produtor retém oferta do grão no mercado e preços seguem firmes

Segundo o analista de Safras & Mercado, o produtor está capitalizado e ainda não enxerga a necessidade de comercialização

milho
Foto: Ministério da Agricultura

O mercado brasileiro de milho manteve o cenário de preços de estáveis a mais altos nesta terça-feira, 6. A oferta de milho segue tímida em grande parte do país. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o produtor brasileiro ainda adota a retenção como estratégia.

“O produtor está capitalizado e ainda não enxerga a necessidade de comercialização”, destaca o analista de Safras. Segundo ele, a movimentação cambial ao longo do dia produziu algum ruído nos preços nos portos. “Esta é sem dúvida umas das correlações mais importantes para o mercado neste momento. O clima é outra variável-chave, com chuvas abaixo do normal em grande parte do Centro-Sul, atrasando o plantio”, observa. Os prêmios para o milho brasileiro permanecem acentuados na comparação com outros players do mercado internacional.

No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 67,50/70 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), o valor ficou entre R$ 67/69 a saca.

No Paraná, a cotação chegou a R$ 62/64 a saca em Cascavel. Em São Paulo, o preço foi de R$ 66/68 na Mogiana. Em Campinas CIF, o valor negociado foi de R$ 68/70 a saca.

No Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 68/70 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, a cotação chegou a R$ 61/62 a saca em Uberlândia. Em Goiás, o valor esteve em R$ 58,50 – R$ 60 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, o preço ficou a R$ 56/58 a saca em Rondonópolis.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta terça-feira, 6, com preços significativamente mais altos. O cereal foi impulsionado pela vizinha soja, avaliando também o andamento da colheita norte-americana em ritmo mais lento que o esperado. Os investidores também começam a se posicionar frente ao relatório de oferta e demanda de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta-feira (9).

O USDA divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de milho. Até 4 de outubro, a área colhida estava em 25%. O mercado esperava 26%. Em igual período do ano passado o número era de 14%. A média para os últimos cinco anos é de 24%. Na semana anterior, o percentual era de 15 pontos.

A produção de milho dos Estados Unidos para a temporada 2020/21 deve ser apontada em 14,801 milhões de bushels, abaixo dos 14,9 bilhões previstos em setembro, segundo adidos e traders consultados por agências internacionais. A produtividade média da safra 2020/21 deve ser reduzida de 178,5 bushels por acre para 177,6 bushels por acre.

Os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 3,85, com alta de 5,50 centavos, ou 1,44%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2021 fechou a sessão a US$ 3,94 por bushel, ganho de 5 centavos de dólar, ou 1,28%, em relação ao fechamento anterior.

Cambio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,52%, sendo negociado a R$ 5,5980 para venda e a R$ 5,5960 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4840 e a máxima de R$ 5,6180.

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