Milho

Milho: produtores retêm oferta diante da preocupação com o atraso das chuvas

Neste momento, a oferta do cereal no mercado interno é escassa e preços seguem em patamares elevados

tempo, clima, montanha de milho com colheitadeira em atividade ao fundo
Foto: Jonas Oliveira/ AnP

O mercado brasileiro de milho registrou preços mais altos no Brasil nesta sexta-feira, 2. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, a oferta é muita escassa nesse momento no mercado, com produtores retendo o milho diante da preocupação com o atraso das chuvas nas regiões produtoras ante o período de plantio da safra de verão.

No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 66,50/69, a saca. No Porto de Paranaguá (PR), o valor foi de R$ 66,50/69, a saca.

 No Paraná, a cotação ficou em R$ 60/61 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço foi de R$ 65/67 na Mogiana. Em Campinas CIF, a cotação chegou a R$ 67/68 a saca.

No Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 67/70 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, o preço foi deR$ 61/62 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve m R$ 58,50 – R$ 60 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, o valor ficou entre R$ 56/58 a saca em Rondonópolis.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta sexta-feira, 2 com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pelo sentimento de aversão ao risco, que afeta o desempenho do petróleo, após a confirmação de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, testou positivo para a covid-19.

Realizações de lucros frente aos ganhos acumulados na semana também influenciaram negativamente os preços. Na semana, a posição dezembro subiu 3,97%.

Os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 3,79, com recuo de 3,00 centavos, ou 0,78%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2021 fechou a sessão a US$ 3,89 por bushel, baixa de 2,75 centavos de dólar, ou 0,7%, em relação ao fechamento anterior.