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Milho tem forte queda em Chicago, mesmo com demanda pelo cereal dos em EUA em alta

O mercado reagiu às preocupações com a economia e à melhoria das condições climáticas nas lavouras de milho na América do Sul

milho grão mãos
Foto: Pixabay

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta sexta-feira, 22, com preços em forte queda. O mercado foi pressionado por um movimento de realização de lucros frente aos ganhos acumulados recentemente. O sentimento de aversão ao risco voltou a ganhar força e afetou o desempenho dos mercados inflacionários, de commodities e o petróleo, em meio ao aumento de casos de coronavírus na China e em outros países.

Os contratos de milho com entrega em março/21 fecharam a US$ 5, baixa de 23,75 centavos de dólar, ou 4,53%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio de 2021 fechou a sessão a US$ 5,03 por bushel, recuo de 23,25 centavos de dólar, ou 4,41%, em relação ao fechamento anterior.

As chuvas benéficas às lavouras na América do Sul também completaram o cenário negativo. Nem mesmo a boa demanda para o cereal norte-americano foi suficiente para sustentar os preços. Na semana, os contratos com entrega em março acumularam queda de 5,83%.

As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2020/21, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 1.437.600 toneladas na semana encerrada em 14 de janeiro. Representa uma estabilidade frente à semana anterior e um avanço de 51% sobre a média das últimas quatro semanas. O México liderou as compras, com 588.400 toneladas.

Para a temporada 2021/22, foram mais 46.400 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 600 mil e 1,2 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).