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Pecuária

Valorização do milho em MT reduz poder de compra dos pecuaristas

De acordo com o Imea, a bovinocultura não registrou altas tão expressivas quanto o cereal, que subiu mais de 33%

milho à esquerda e boi à direita
Fotos: Renata Silva/ Embrapa Rondônia e Seagri-RO

O pecuarista de Mato Grosso conseguia comprar 7,89 sacas de milho para cada arroba bovina, em janeiro de 2018. No mesmo período deste ano, o bovinocultor adquire apenas 6,33. De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o recuo no poder de compra está atrelado à expressiva valorização do cereal no período, de 33,44%, enquanto a cotação do boi subiu 2,93% na variação anual, para R$ 136,20 por arroba.

“Para os próximos meses, o fator que pode influenciar nesta relação de troca é a oferta de milho, pois o cereal se encontra em um momento delicado para seu desenvolvimento em Mato Grosso, dependendo das condições climáticas, fato que traz incertezas sobre a cotação”, estima o Imea em relatório semanal.

Na última semana, a arroba bovina reagiu e marcou alta de 0,33%, a R$ 136,44. Na mesma linha, a arroba da vaca gorda avançou 0,43%, para R$ 128,04. Até então, os preços vinham sendo limitados pela ampla oferta e dificuldade de escoamento da carne no estado. Com o equilíbrio entre a oferta e a demanda, o bezerro 12 meses fechou a semana com média de R$ 1.245,45 por cabeça, baixa de 0,34% em relação aos sete dias anteriores.

O equivalente de cortes desossados fechou a semana passada em R$ 152,41 por arroba, com variação negativa de 3,12%. “Tal variação vem em queda desde o início do mês, puxada pela ponta de agulha”, destaca o instituto.

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