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Milho

Milho: saca já supera os R$ 95 no indicador Cepea; veja as notícias desta quinta

No acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 21%. Em 12 meses, os preços alcançaram 90,57% de valorização

  • Boi: cenário de estabilidade se mantém no mercado físico; futuro tem alta

  • Milho: saca já supera R$ 95 no Cepea

  • Soja: Chicago e dólar garantem valorização para o mercado brasileiro

  • Café: preços sobem no Brasil com alta em Nova York

  • No Exterior: ata do FOMC anima mercados

  • No Brasil: bolsa se recupera seguindo EUA; dólar sobe novamente

Agenda:

  • Brasil: IPCA de junho (IBGE)

  • Brasil: levantamento sistemática de produção agrícola (IBGE)

  • Brasil: estimativa da safra brasileira de grãos 2020/21 (Conab)

Boi: cenário de estabilidade se mantém no mercado físico; futuro tem alta

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o cenário de estabilidade da arroba no mercado físico brasileiro permanece firme. Segundo o analista Fernando Iglesias, os frigoríficos seguem tentando alguns negócios abaixo da referência média dos preços, mas sem sucesso. Na Região Norte, alguns estados observaram leve redução dos preços.

Na B3, os contratos futuros do boi gordo alcançaram o terceiro dia consecutivo de altas e registraram valorização consistente em toda a curva. O ajuste do contrato que vence em julho passou de R$ 315,75 para R$ 317,50, do outubro foi de R$ 322,65 para R$ 326,85 e do novembro subiu de R$ 325,80 para R$ 330,05 por arroba.

Milho: saca já supera R$ 95 no Cepea

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 0,77% em relação ao dia anterior e passou de R$ 94,44 para R$ 95,17 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 21%. Em 12 meses, os preços alcançaram 90,57% de valorização.

Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do milho se recuperaram da queda observada no dia anterior e registraram alta consistente em toda a curva. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 92,34 para R$ 94,10, do setembro foi de R$ 93,69 para R$ 95,54 e do março/22 subiu de R$ 96,06 para R$ 97,51 por saca.

Soja: Chicago e dólar garantem valorização para o mercado brasileiro

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve elevação dos preços seguindo Chicago e o dólar. A cotação variou 1,2% em relação ao dia anterior e passou de R$ 162,13 para R$ 164,08 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 6,61%. Em 12 meses, os preços alcançaram 41,57% de valorização.

Em Chicago, um dia após recuar 6,72%, os contratos futuros da soja tiveram uma recuperação apenas parcial. O vencimento para novembro subiu 1,70% e passou de US$ 13,05 para US$ 13,272 por bushel. O movimento do dia foi causado por uma correção da forte queda do dia anterior e pelas condições das lavouras norte-americanas em situação um pouco pior que a esperada pelos analistas.

Café: preços sobem no Brasil com alta em Nova York

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a alta do arábica em Nova York impulsionou o mercado brasileiro. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou passou de R$ 810/820 para R$ 825/830, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 820/830 para R$ 830/835 por saca.

Como dito anteriormente, o café arábica negociado na bolsa de Nova York teve um dia de alta e ficou muito próximo de retomar o nível de US$ 1,50 por libra-peso. O vencimento para setembro subiu 1,25% e passou de US$ 1,481 para US$ 1,4995. O pregão foi marcado por uma correção técnica após cinco sessões consecutivas de baixas.

No Exterior: ata do FOMC anima mercados

A ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (FED) animou os mercados globais ao mostrar que os diretores do FED não têm pressa para reduzir o programa de compra de ativos. De acordo com o documento, os participantes do Comitê ainda não enxergam uma melhora clara e consistente da economia norte-americana.

Com o sinal de que os estímulos monetários devem ser mantidos por mais algum tempo, as bolsas norte-americanas tiveram valorização. O S&P 500 subiu 0,34% e registrou um novo recorde histórico de fechamento. Enquanto isso, o Nasdaq, índice que é composto por empresas de tecnologia, teve uma alta apenas leve, mas que também representou um novo recorde.

No Brasil: bolsa se recupera seguindo EUA; dólar sobe novamente

A bolsa brasileira apresentou recuperação no pregão desta quarta-feira, 7, após recuar e fechar próxima dos 125 mil pontos no dia anterior. A ata da última reunião do Banco Central dos Estados Unidos deu o impulso final para o índice na parte da tarde. Dessa forma, o Ibovespa teve alta de 1,54% e fechou o dia cotado a 127.018 pontos. Por outro lado, o dólar subiu novamente e teve valorização de 0,60%, a R$ 5,24.

O IGP-DI de junho divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) confirmou as expectativas e teve forte desaceleração em relação ao resultado de maio. O indicador passou de 3,40% para 0,11% com as commodities apresentando redução dos preços no atacado. Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA de junho.

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