Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista da Safras Consultoria Paulo Molinari.
O mercado externo de milho procura encontrar algum espaço para suporte nos preços do trigo. Contudo, exportações de milho são boas, mas não excepcionais nos EUA, o que mantém o mercado sob o impacto do ritmo de colheita norte-americano.
- A retomada das chuvas em todo o Meio-Oeste para o início de novembro poderá ser mais um indicador para os preços devido à potencial perda de qualidade;
- USDA poderá cortar a produção nos próximos relatórios, dificilmente em volumes que alterem o perfil do quadro de Oferta e Demanda atual;
- Preços seguem dependendo de altas no trigo para encontrar espaço para recuperação após a colheita nos EUA;
- Clima ótimo na América do Sul pesa na formação de preços na CBOT;
- Mercado brasileiro prossegue sob pressão;
- Tradings com grandes volumes de produto não exportado à venda e grandes produtores seguem tentando liberar armazéns, complicam bastante o quadro de preços internos;
- Mercado precisará de um novo surto de negócios na exportação, mesmo a preços baixos, para escoar volumes que hoje pressionam os preços internos;
- Redução do risco de transição política afeta câmbio e nova valorização complica preços de porto;
- Mercado interno precisará esgotar as ofertas disponíveis no MT, principalmente, e que agora pressionam o mercado interno;
- Clima com excelente andamento para a safra de verão e El Nino confirmado;
- Recomposição de preços é possível apenas entre fevereiro e junho de 2019;
- A segunda safra de 2019 afeta em preços a paridade de exportação para setembro a R$ 34 no porto