Milho

Milho: saiba o que pode mexer com o preço do grão na próxima semana

Chicago assume um tom bastante positivo ao longo da semana com a possibilidade de um acordo entre Estados Unidos e China após avanços nas negociações

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Foto: Renata Silva/ Embrapa Rondônia

Chicago assume um tom bastante positivo ao longo da semana com a possibilidade de um acordo entre Estados Unidos e China após avanços nas negociações dessa semana em Washington.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas
são do analista da Safras Consultoria, Fernando Henrique Iglesias.

  •  Até mesmo as questões envolvendo propriedade intelectual e transferência forçada de tecnologia apresentaram avanços, caso as tratativas demorem mais do que o previsto a possibilidade de alongar o prazo de trégua, apesar da vontade mútua de encerrar a disputa o quanto antes;
  • As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2018/2019, que tem início no dia 1 de setembro, ficaram em 6.056.500 toneladas no acumulado de seis semanas encerradas em 14 de fevereiro. O maior importador foi o México, com 1.427.400 toneladas;
  • A área plantada com milho nos Estados Unidos em 2019 deverá ocupar 92 milhões de acres, acima dos 89,1 milhões de acres do ano anterior. A projeção foi feita por membros do Comitê de Estimativas para Commodities do USDA, durante o Fórum Anual do Departamento;
  • O cenário interno pouco mudou. Os consumidores ainda encontram dificuldades de abastecimento em determinados estados, São Paulo é o exemplo mais notório. A próxima semana tende a ser marcada por continuidade do movimento de alta nessas regiões;

Nova call to action

  • Importante ressaltar que o fluxo de embarques nos portos da Região Sul segue muito acima da normalidade para essa época do ano. Relatos de negociações no porto de Imbituba a R$ 43. Em Paranaguá a registro de negócios a R$ 42, no disponível;
  • No mercado paulista o quadro é de poucas mudanças, com consumidores acusando encurtamento em sua posição. A tendência remete a continuidade do movimento de alta no estado, com uma necessidade de reajustar a intenção de compra para buscar a melhor composição dos estoques;
  • A logística segue complicada, dificultando a entrada de milho de outras regiões produtoras. Na região da Sorocabana a indicação de comprador ainda é posicionada entre R$ 39/40. Por sua vez o referencial Campinas permanece
    posicionado entre R$ 43/44.