O mercado brasileiro de milho registrou preços firmes nesta segunda-feira, 5, de estáveis a mais altos. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado iniciou a semana com pouquíssima oferta do cereal, o que mantém a sustentação nas cotações.
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No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 66/69 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), o valor foi de R$ 66/69 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 61/63 a saca em Cascavel. Em São Paulo, o preço chegou a R$ 66/68 na Mogiana. Em Campinas CIF, o valor ficou em R$ 67,50/69, a saca.
No Rio Grande do Sul, a saca foi negociada entre R$ 68/70 em Erechim. Em Minas Gerais, o preço registrado foi de R$ 61/62 a saca em Uberlândia. Em Goiás, o preço esteve em R$ 58,50 – R$ 60 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, a cotação chegou a R$ 56/58 a saca em Rondonópolis.
Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta segunda-feira, 5, com preços mistos. Em sessão volátil, as primeiras posições tiveram variação negativa pressionada pelas fracas inspeções de exportação e pelo andamento da colheita dos Estados Unidos. Os fortes ganhos do trigo garantiram a alta nos contratos com entrega mais distante.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 863.995 toneladas na semana encerrada no dia 1º de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 875 mil toneladas.
Na semana anterior, haviam atingido 826.995 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 473.409 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 3.667.612 toneladas, contra 2.025.672 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 3,79, com recuo de 0,25 centavo, ou 0,06%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2021 fechou a sessão a US$ 3,89 por bushel, estável em relação ao fechamento anterior.