? O tema requer mais debate. A proposta que está em discussão é insuficiente ? afirmou.
Para a ministra, o projeto não pode ser votado no final da legislatura.
? Até porque a sinalização que temos da sociedade é da insuficiência do debate ? disse.
Segundo ela, a aprovação da proposta, da forma como ela foi concebida, pode provocar vetos.
? Somos a favor da modernização do Código Florestal, mas precisamos aperfeiçoar o debate, considerando as diferenças regionais.
De acordo com Izabella Teixeira, há uma “elite política, tradicional e associada à agropecuária” que não deseja ampliar o debate sobre o código. A ministra disse que também há extremismo entre os ambientalistas. Isso, acrescentou, prejudica o diálogo sobre o tema.
? Quando falo em elite são os segmentos que não querem debater por serem radicais, tanto do lado ambiental quanto do lado da agricultura.
Perguntada sobre a sua expectativa em relação à 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá ainda este mês, em Cancún (México), a ministra disse que acredita que haverá avanços.
? Se conseguirmos aprovar a agenda que está na mesa, que é um pacote com a prorrogação da segunda fase do Protocolo de Kyoto, medidas em torno do hedge e de adaptação e mitigação, que seguem a agenda de Copenhague, avançaremos na agenda.
As negociações durante a conferência serão complexas, mas o Brasil vai a Cancun com disposição para negociar e ter resultados.
? O papel do Brasil será de um negociador e de um facilitador ? afirmou a ministra.