O presidente da República prometeu que não vai faltar dinheiro para os projetos importantes da Embrapa. Ele cobrou de Arraes atenção especial as ações internacionais, que mantenham o Brasil como referência mundial em agricultura tropical. Para o novo presidente da empresa, o desafio é continuar produzindo e exportando tecnologia sem se descuidar das necessidades dos agricultores brasileiros.
O uso de critérios técnicos na escolha do pesquisador Pedro Arraes para a presidência da Embrapa foi o principal ponto destacado pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que elogiou a careira do agrônomo geneticista, que tem mais de 50 trabalhos científicos publicados.
O currículo reforça o compromisso de dar continuidade ao modelo de gestão de Silvio Crestana, que no discurso de despedida falou sobre a importância de renovar e ampliar o quadro de funcionários e manter os investimentos em pesquisa. Crestana entregou o cargo com 99, 98% do PAC da Embrapa executado no ano passado, quase R$ 1,6 bilhão. E até o fim de 2009, devem ser aplicados mais R$ 1,5 bilhão na empresa.
Pedro Arraes também quer intensificar o trabalho com instituições de pesquisa e assistência técnica estaduais e fortalecer parcerias com empresas privadas.
Uma das primeiras medidas do novo diretor-presidente deve ser formar um grupo de trabalho para definir seis prioridades. Entre elas, devem estar questões consideradas importantes para a antiga gestão, como o desenvolvimento de novas variedades de transgênicos.