? O crédito é necessário, mas não é suficiente para reduzir os custos, expandir a agricultura e permitir que o nosso país tenha alimento mais barato e consiga ter uma pauta de exportações mais elevada gerando recursos para importação de bens e serviços, que o Brasil ainda não tem ? disse Luis Vicente Gentil, doutor em Administração Rural pela UnB.
Para o presidente da Federação de Agricultura do Distrito Federal, Renato Simplício, o aumento é muito pequeno.
? Isso representa um aumento de 7,7%, se considerar a inflação que deve ficar em torno de 6%, o aumento é muito pequeno. E este ano tem mais um agravante. Estão vencendo aquelas parcelas que o produtor negociou e prorrogou suas dívidas em uma época difícil. Ele vai ter que pagar também os compromissos novos e aqueles que estão vencendo agora ? observou Simplício.
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Já o próximo Plano Safra da Agricultura Familiar contará com R$ 16 bilhões em empréstimos e será lançado em 1º de julho no Paraná. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura lista os pontos que estão em negociação com o governo.
? [Estão em negociação] a questão de uma política de garantia de preços mínimos (PGPM) para a agricultura familiar, ou seja, uma política de garantia de preços efetivos; a renda, especialmente na agricultura familiar, que tem caído nos últimos anos; e a questão do sistema unificado de sanidade animal, que é outra trava muito forte para os empreendimentos dos agricultores familiares em relação à comercialização para fora dos municípios onde estão estabelecidos ? frisou Antoninho Rovaris, secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
