Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Pastagens recuperadas ajudam a reduzir desmatamento

Técnica de integração lavoura-pecuária traz benefícios para a produção e para o meio ambienteA recuperação das pastagens pode ser uma aliada importante na redução dos gases do efeito estufa. Estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostram que essa prática, associada à integração lavoura-pecuária, pode contribuir ainda mais com o meio ambiente.

O capim revela que a lavoura de soja foi plantada diretamente sobre uma pastagem. A técnica de integração lavoura-pecuária, utilizada para recuperar o solo que perdeu nutrientes, traz benefícios não só para a produção como também para o meio ambiente.

? Isso tem um efeito muito positivo na qualidade do solo e esse efeito positivo na qualidade do solo se reflete em aumento de matéria orgânica no solo. Aumentar matéria orgânica no solo significa aumentar carbono no solo, e aumentar carbono no solo significa que nós estamos tirando o carbono da atmosfera e deixando no solo ? explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, Geraldo Martha.

Em uma pastagem totalmente degradada, a Embrapa plantou durante dois anos soja e, depois, milho consorciado com capim. O pasto foi recuperado e os animais voltaram à propriedade. O resultado foi impressionante: mesma nos períodos de seca, eles continuaram ganhando peso.

? O ganho médio, durante a seca, desses animais no pasto recém estabelecido pela integração lavoura-pecuária foi da ordem de 400 gramas por animal ao dia. Num período de seca! Enquanto que no cerrado a gente verifica perda de peso ? diz o coordenador de Lavoura-Pecuária da Embrapa, Lourival Vilela.

A engorda rápida é mais rentável e reduz também a emissão do metano, um gás do efeito estufa liberado durante a digestão do gado.

? Se o meu animal ganhar mais peso significa que ele vai permanecer menos tempo na pastagem. Permanecendo menos tempo na pastagem, ele acaba por emitir menos metano ? conclui Geraldo Martha.

As vantagens são ainda maiores. Ao investir na melhoria das pastagens, o pecuarista não vai precisar desmatar novas áreas para aumentar a produção. Mas o pesquisador da UnB, Diego Lindoso, este pesquisador acha que essas práticas só vão ser adotadas com incentivos do governo.

? O fator econômico obviamente vai ser importante na hora em que o produtor for fazer uma escolha. Então, enquanto as terras da fronteira agrícola forem baratas como são hoje, ele vai preferir expandir para essa área a recuperar áreas já degradadas que exigem custos para você conseguir recuperar aquele hectare ? acrescenta o pesquisador.

Sair da versão mobile