O crescimento médio anual foi de 5,7% no total de empresas ativas no período. Em 2006, havia pouco mais de cinco milhões de empresas ativas no país.
Segundo o relatório, o aumento do número de empresas em 2001 foi resultado tanto do maior número de entradas de empresas do período analisado (829.302) como do mais baixo número de saídas (330.276). Já o baixo crescimento observado em 2006 resultou das entradas abaixo da média (710.868), com o maior número de saídas do período (664.489).
O estudo mostra ainda que a taxa média de entrada de empresas no mercado, entre 2000 e 2006, foi de 16,9%, enquanto a de saída foi de 11,2%.
As atividades relacionadas à agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal, pesca e serviços representaram as maiores taxas de entrada de empresas. As menores foram registradas nas atividades industriais.
A pesquisa do IBGE mostra também que as empresas criadas entre 2001 e 2006 foram responsáveis por 46,5% do emprego formal em empresas no ano.
De cada 10 empregos formais criados pelas empresas novas (com até cinco anos de existência), entre 2000 e 2006, em média, quatro foram no comércio, três nos setor de serviços e três na indústria. Em média, cinco vagas foram criadas em microempresas, três em pequenas, um em médias e um em grandes.
O estudo analisou 5,1 milhões de estabelecimentos das 5,7 milhões de empresas e outras organizações ativas no Cadastro Central de Empresas 2006.