A trajetória de queda para o milho brasileiro no mercado físico segue firme. De acordo com a consultoria Agrifatto, apenas nesta terça-feira, 14, o recuo registrado foi de 4,27%, atingindo o valor de R$ 53,79 por saca, o menor patamar dos últimos 43 dias. Em abril, o valor do cereal já caiu 10,56%.
A empresa ressalta que a demanda interna dá sinais mais fortes de retração, com consumidores do cereal saindo das compras e pressionando para baixo o mercado físico. Além disso, a consultoria afirma que foi verificado um leve aumento na disponibilidade do grão, quem também tem puxado para baixo as cotações no mercado físico.
Na B3, o contrato para julho de 2020 voltou a registrar queda, desta vez de 0,65% e fechou a R$ 44,12 por saca. Ainda que haja preocupações com o clima em algumas regiões do Brasil, o bom desenvolvimento da segunda safra de maneira geral e a previsão de aumentos dos estoques nos Estados Unidos não tem dado margem para altas do cereal.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), o milho continua em queda, nesta terça, a desvalorização registrada foi de 1,19%, com o cereal atingindo a casa dos US$ 3,325 por bushel.