O bloqueio das estradas por caminhoneiros dificultou o recebimento de milho da região Centro-Oeste, principalmente no Mato Grosso, e favoreceu a comercialização do cereal paulista e paranaense nos últimos dias.
De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o aumento dos fretes associado à retração de produtores de São Paulo, que seguem negociando poucos volumes em cooperativas e cerealistas, levaram compradores a aumentar o valor de suas ofertas, impulsionando as cotações do cereal.
Em Campinas (SP), o indicador Esalq/BM&FBovespa subiu 2,21% entre 4 e 11 de agosto, fechando a R$ 26,33 a saca de 60 kg na sexta, dia 11.