A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a terça-feira, dia 13, com preços em alta. O mercado foi sustentado pelas preocupações com a safra da Argentina. Além disso, a demanda pelo cereal americano segue firme.
Choveu no cinturão produtor da Argentina e deve chover ainda mais nesta semana. Mas na avaliação do mercado, o retorno da umidade não será suficiente para amenizar os estragos do longo período de estiagem.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 210 mil toneladas de milho para a Coreia do Sul, com entrega na temporada 2017/2018, com origem opcional.
Os contratos de origem opcional determinam que a origem da commodity pode ser dos Estados Unidos ou de um ou mais país exportador.
Brasil
O mercado brasileiro de milho teve mais um dia de preços firmes e a movimentação altista permanece no mercado de grãos. Intermediários e silos sobem, novamente, a régua das referências. Isto porque, produtores mantêm as ofertas curtas e vão garantindo um fluxo deficitário de grãos dentro do estado.
Estes, especulam em cima de um atraso de plantio da safrinha e também de uma possível redução de área. Compradores tentam administrar as altas, mas acabam surpreendidos quando voltam as compras. O temor esta, principalmente, nas indústrias de proteína animal, devido a inflação dos custos de produção.
De acordo com a Safras & Mercado, o valor do milho atingiu R$ 45 em Campinas (SP) nesta terça. Em um mês, a alta é de R$ 9, já que a cotação do cereal estava cotada em R$ 36 no mesmo período de fevereiro.