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Soja

Preço da soja sobe quase R$ 5 por saca em uma semana

Os valores no Brasil voltaram a subir impulsionados pelas altas nos prêmios de exportação, pela valorização do dólar e pela elevação das cotações em Chicago

Colheita da soja
Preço da saca da soja em Paranaguá sobre R$ 4,80 em uma semana. Foto: RR Rufino/ Embrapa

Os preços da soja no porto de Paranaguá (PR), medidos pelo indicador Esalq/BM&FBovespa, subiram R$ 4,80 em uma semana, ou 6% no período. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as cotações do grão saíram de R$ 79,38 por saca na sexta, dia 10, e alcançaram R$ 74,58 na última sexta, dia 17.

Os preços internos da soja voltaram a subir com certa força, impulsionados pelas altas nos prêmios de exportação, diz o Cepea. Este é um sinal de maior demanda externa, pela valorização do dólar e elevação na cotação da Bolsa de Chicago (CBOT). Com isso, os vendedores aumentaram o volume de negócios e a liquidez aumentou, especialmente para exportação.

Milho

Após acumular quedas consecutivas entre a primeira quinzena de março e as primeiras semanas de maio, o preço do milho também voltou a subir no mercado brasileiro. Isso ocorreu principalmente em regiões consumidoras como São Paulo e Santa Catarina. 

O Cepea indica que o movimento de recuperação, que vem sendo verificado mesmo diante da perspectiva de disponibilidade elevada na atual safra, está atrelado à retração de produtores, que passaram a ofertar apenas pequenos lotes no mercado à vista.

O indicador Esalq/BM&FBovespa, na região de Campinas (SP) subiu 5,3% em uma semana, saindo de R$ 32,93 para R$ 34,69 por saca. Muitos vendedores têm aproveitado para fechar negócios próximos a R$ 37 para embarque no segundo semestre. Neste caso, a valorização do dólar frente ao real e as quedas dos preços domésticos nas últimas semanas têm mantido em alta a competitividade internacional do milho brasileiro e, consequentemente, estimulado novos negócios para exportação.

No geral, contudo, o ritmo de comercialização está lento, tendo em vista que muitos compradores consultados adquirem volumes pontuais. Eles ainda estão na expectativa de boa disponibilidade interna do cereal no segundo semestre.

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