O mercado brasileiro de milho registrou quedas nas cotações ao longo desta semana.
Gradualmente, os valores estão cedendo, devido a uma oferta significativa em várias regiões e à retração dos consumidores.
- Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
Segundo a Safras Consultoria, os compradores estão cautelosos em diversos estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Por outro lado, os produtores continuam fixando os preços do milho nessas regiões e retendo a soja.
A Safras Consultoria indica que os consumidores ainda mantêm uma posição confortável em seus estoques.
O cenário demonstra que os produtores brasileiros estão inclinados a apostar novamente na soja, vendendo o milho para liberar armazéns, buscar capitalização e segurar a oleaginosa. Os produtores apostam em alguma adversidade na safra americana de soja, ou que levam a oferecer mais milho, exercendo pressão sobre as cotações.
No balanço da semana, entre os dias 18 e 25 de janeiro, no mercado disponível para o produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, recuou de R$ 60 para R$ 59 por saca, uma baixa de 1 ,7%. Em Campinas/CIF, caiu de R$ 70 para R$ 68 por saca, representando uma perda de 2,8%. Na região Mogiana Paulista, o cereal diminuiu de R$ 68 para R$ 65 por saca, uma queda de 4,4%.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação caiu de R$ 50 para R$ 45 por saca (-1%). Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço no balanço semanal varia de R$ 62 para R$ 61, uma queda de 1,6%.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda durante uma semana mudou de R$ 68 para R$ 65, uma queda de 4,4%.