Após uma reunião nesta segunda, dia 12, na cidade suíça de Basiléia, entre os presidentes dos bancos centrais dos países do Grupo dos Dez (G10, formado por 11 grandes potências econômicas), Trichet disse que não falaram de ações coordenadas.
Sob a promoção do Banco para Pagamentos Internacionais (BIS, em inglês), que tem sede em Basiléia, os bancos centrais do G10 e de algumas economias emergentes se reúnem bimestralmente para analisar a economia global.
O presidente do BCE considerou que a reação política, com planos de apoio para a economia, impediu que os mercados internacionais desabassem.
Trichet, que destacou que a recente queda dos preços das matérias-primas ajudará a economia internacional, insistiu em que as economias emergentes ainda estão fortes, mas sofreram um enfraquecimento.
Os 11 países que integram o G10 concentram 85% da economia mundial.
O encontro dos presidentes de bancos centrais do G10 e as posteriores declarações de Trichet ocorrem três dias antes da reunião do Conselho do BCE, na próxima quinta-feira, para discutir a política monetária da zona do euro.
Nessa reunião, o BCE poderia anunciar um novo corte da taxa básica de juros, atualmente em 2,5%.
O Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduziu a taxa de juros em dezembro passado até uma categoria de entre 0% e 0,25%, um nível historicamente baixo.
O Banco da Inglaterra cortou na semana passada a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, para 1,5%.